Governo
Candidatos ao governo de Minas tratam novamente do tema, com mais uma rodada de acusações
Bertha Maakaroun
Maria Clara Prates
Publicação: 27/08/2014 00:12 Atualização: 27/08/2014 07:10
O candidato petista ao governo de Minas, Fernando Pimentel, defendeu nessa terça-feira a restruturação do sistema de segurança pública do estado com a criação de pelo menos 18 mil vagas no sistema prisional, a construção de centros para menores infratores e o aparelhamento das polícias Civil e Militar. “O governo tucano ficou devendo à sociedade, nestes 12 anos, um policiamento mais efetivo e não é culpa da polícia, que não tem como fazer seu trabalho”, disse Pimentel, que visitou ontem Pedro Leopoldo e Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Por sua vez, o candidato do PSDB, Pimenta da Veiga, demonstrou preocupação com o avanço do consumo de drogas e rebateu com críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “Não me conformo em saber que o Brasil, não produzindo drogas, é o maior consumidor de crack do mundo e um dos maiores consumidores de cocaína. Se não produzimos droga, por que há tanta droga disponível? Evidentemente, porque as fronteiras não estão bem fiscalizadas”, disse.
As críticas do tucano foram apresentadas depois de ele se reunir nessaterça-feira com pastores e participar de um culto da Igreja Getsêmani, no Bairro Dona Clara, Região Norte da capital, onde defendeu parcerias entre o governo do estado e as igrejas em programas sociais e de tratamento aos dependentes de drogas. Pimenta responsabilizou o governo federal pelo que considerou facilidade com que o crack, a cocaína e outras drogas entram no país. “O governo federal, infelizmente, não tem sabido policiar as fronteiras e não tem se interessado por exercer essa função, que é de sua competência”, afirmou. Pimenta foi à igreja acompanhado do deputado federal Lincoln Portela (PR), que é pastor, além de seu