Governos
O Plano Cruzado Em 28 de fevereiro de 1986, a equipe econômica do governo, liderada pelo ministro da Fazenda, Dilson Funaro, tomou iniciativas de grande impacto para combater a inflação. Era o Plano Cruzado, cujas medidas de maior destaque foram:
· Congelamento dos preços das mercadorias;
· Extinção do cruzeiro e a criação de uma nova moeda, o cruzado;
· fim da correção monetária;
· Congelamento dos salários, que seriam reajustados automaticamente sempre que a inflação atingisse 20% (o chamado "gatilho salarial"). O Plano Cruzado foi muito contestado por muitos setores da sociedade e da política. Diziam que os trabalhadores tinham sido prejudicados, pois os preços das mercadorias foram congelados no pico, enquanto os salários foram congelados pela média dos últimos seis meses. Apesar das críticas, grande parte da população apoiou o plano e foi às compras com as tabelas oficiais de preços para fiscalizar e protestar contra as remarcações. Mas a euforia durou pouco. O congelamento dos preços, foi, aos poucos, derrubado por produtores e comerciantes. Diversos produtos sumiam do mercado e