Governo Provisório Vargas até Regime Militar
Nessa fase, o país já sentia as consequências da Grande Depressão, que impactaram em grande escala a valorização do café, uma vez que a exportação do grão correspondia cerca de 70% das exportações totais brasileiras, além dos preços agrícolas. Assim, Getúlio Vargas inicia seu Governo tendo que solucionar o problemas de superprodução e queda do preço de café, desaparecimento de recursos cambiais e crise de finanças públicas. Algumas medidas foram tomadas a fim de contornar a situação que se estabelecera, como:
- Auxílio para o estabelecimento de uma política econômica direcionada a reduzir os efeitos da crise de 29 sobre o setor agrícola de exportação; - Criação do IBC (Instituto Brasileiro de Café), a fim de proteger o preço do café brasileiro no mercado internacional; - Criação de órgãos, como o IMP (Instituto de mate e da pinha), visando proteger e dar suporte técnico e econômico a outros gêneros agrícolas; - Criação do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho (objetivava acelerar o processo de industrialização de base; aumentar e diversificar as exportações; e criar projetos de leis trabalhistas);
2) GOVERNO CONSTITUCIONAL ( 1934/1937): Após uma Revolução Constitucionalista de 1932, articulada por paulistas e com amplo apoio popular, pretendendo a saída de Vargas do poder, a democracia é estabelecida. Isso foi consolidado com a promulgação da 2a Constituição de 1934, que também garantiu a permanência de Getúlio, já que o documento garantia a eleição do próximo presidente através da votação da Assembleia Constituinte. Nesse momento, a sociedade brasileira vivenciou uma polarização política, em função do crescimento do apoio popular a ideologias totalitárias (Fascismo X Comunismo). De um lado estava a AIB (Ação integralista brasileira), liderada por Plínio Salgado e apoiada por notórios proprietários, empresários e oficiais das Forças Armadas, apoiavam a instalação de uma ditadura nacional de