A Era Vargas 1930 1945
História do Brasil:
A Era Vargas (1930-1945)
A Era Vargas Esta Era foi o longo período em que o chefe da Revolução de 1930, o gaúcho Getúlio Vargas, manteve-se no poder. Getúlio governou por quinze anos ininterruptos em diferentes situações: como chefe do Governo Provisório, como presidente eleito pela Assembléia Constituinte e como ditador. Mas suas linhas básicas de atuação pouco mudaram nesse período: centralismo político-administrativo, industrialismo, nacionalismo. A influência da Era Vargas na modernização brasileira foi muito além desses quinze anos. Prolongou-se, na verdade, até bem depois do último mandato de Getúlio, que terminou com sua trágica morte pelo suicídio, em 1954. O ideário nacionalista, o estatismo e o trabalhismo autoritário e paternalista deixaram marcas profundas na vida brasileira, na concepção da natureza do Estado e de seu papel para o desenvolvimento nacional. Ainda hoje pode-se perceber a ressonância de suas medidas com a plataforma de burocracia e estado existentes e com algumas medidas como a CLT por exemplo. O Governo Provisório (1930 - 1934) Iniciada a 3 de outubro de 1930 em Porto Alegre, a Revolução avançou rapidamente pelo país. No Rio de Janeiro, gigantescas manifestações populares exigiam a renúncia de Washington Luis, que se recusava a deixar o poder. Levados pelas circunstâncias, os militares depuseram o presidente na manhã de 24 de outubro e formaram uma junta governativa (Junta Pacificadora). Poucos dias depois, Getúlio entrava triunfalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os militares ainda hesitaram um pouco em entregar o poder ao chefe da Revolução. Mas acabaram por fazê-lo diante das pressões populares. Assim, a 3 de novembro, Getúlio recebeu formalmente o poder das mãos da junta governativa e anunciou a formação do Governo Provisório em seu Manifesto à Nação. No documento, definia a revolução como “movimento regenerador”, de reconstrução nacional. Para realizá-la, prometia desde