A era Vargas (1930-1945)
O Governo Provisório (1930-1934)
A Constituição de 1891 foi suspensa. Osvaldo Aranha elaborou uma Lei Orgânica. A crise de 29 repercutiu no Brasil e obrigou o nosso governo a estabelecer as “cotas de sacrifício” e a queima em massa de sacas de café. Novos ministérios foram constituídos: o do Trabalho, do Comércio e Indústria e da Saúde e Educação. O movimento tenentista se fragmentou. Alguns aderiam a Getúlio e foram indicados como interventores nos estados, destacando-se Juarez Távora, que controlou todos os estados acima do Espírito Santo, o que lhe valeu o título de Vice-rei do Norte, dado por seus inimigos. Outros, como Prestes, anunciaram sua adesão ao socialismo; o novo contexto político não dava lugar a São Paulo, que, então, se revoltou: a Revolução Constitucionalista de 1932. Porém, o levante paulista foi esmagado em poucos meses (julho a outubro). Estava claro que a oligarquia cafeeira de São Paulo perdera influência. Em 1934 o Brasil ganhou nova Constituição – a segunda da República e a terceira do Brasil. Nela extinguiu-se o cargo de vice-presidente. O voto tornou-se secreto, para maiores de 18 anos e estendeu-se às mulheres. Outra novidade: o voto profissional, que permitiu a eleição de representante dos sindicatos patronais e de empregados. Surgiu ainda a preocupação com a legislação trabalhista. Getúlio Vargas foi eleito presidente.
Governo Constitucional (1934-1937)
Novas tendências
No período entre guerras novas correntes políticas ganharam impulso, com o colapso do liberalismo. De um lado, o fascismo e o nazismo e, de outro, comunismo. No Brasil, em consonância com essas novas tendências surgiram a Ação Integralista Brasileira (AIB), de Plínio Salgado, que expressava localmente o fascismo. Esse partido defendia a constituição de um Estado totalitário e o regime monopartidário. Ao mesmo tempo, formava-se a Aliança Nacional Libertadora (ANL), da qual era presidente de honra Luís Carlos Prestes, representando a