Governo de Juscelino Kubitschek
No fim do mandato de Getúlio Vargas em outubro de 1955, por meio de eleições presidências Juscelino Kubitschek de Oliveira elegeu-se presidente e João Goulart, vice-presidente. Sendo que JK pertencia ao partido PSD e João Goulart ao PTB, ambos partidos de origem getulista.
Com esse resultado, a UDN (União Democrática Nacional) juntamente com militares pertencentes a UDN organiza um golpe para evitar que Juscelino chegue ao poder. Este golpe foi então organizado com auxilio do então atual presidente Carlos Luz, este havia assumido o cargo, pois Café Filho havia se ausentado do cargo por motivos de saúde. Para que o golpe fosse realizado Carlos Luz e os demais integrantes da UDN fizeram com que o Ministro da Guerra Henrique Teixeira Lott mobiliza-se o exercito para que ocupa-se estações de radio, prédios públicos e jornais evitando assim que o golpe fosse realizado. Carlos Luz foi deposto do cargo, assumindo assim provisoriamente o presidente do Senado Nereu Ramos, que ficou responsável a transmitir o cargo para Juscelino Kubitschek e João Goulart no dia 31 de janeiro de 1956.
Em sua proposta governamental, JK tinha como lema ‘’50 anos em 5’’ onde ele afirmava que conseguiria desenvolver os 50 anos de atraso brasileiro em apenas 5 anos, para isso ele cria o Plano de Metas em 1956. O Plano de Metas previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço alumínio, metais não ferrosos, cimento, papel e celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico, sendo que esses investimentos deveriam não deveriam vir apenas do capital nacional, mas também de capitais estrangeiros principalmente com a indústria automobilística. Ressaltando que a partir desse período já se inicia o endividamento externo.
Os setores de energia e transporte foram considerados fundamentais para o desenvolvimentismo econômico, ressalta-se a importância do governo Vargas neste