Governança

O USO DE ARTEFATOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL NAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA LISTADAS NA BM&FBOVESPA
Autorias: José Wellington Brandão, Sávio Maia e Marilene Santos.
RESUMO
Em 4 de maio de 2012 o Ibovespa possuía 690 empresas que negociavam suas ações na bolsa de valores, das quais 64 pertencem ao subsetor de energia elétrica, constituindo-se em uma população desta análise. Este estudo objetiva evidenciar o nível de transparência e indicação de artefatos da Contabilidade Gerencial por parte das empresas do setor elétrico, apresentando ou não uma postura isomórfica. A amostra não aleatória compreende 28 empresas, devido exclusões necessárias para o atendimento de objetivos específicos deste estudo. A teoria institucional estabelece que as empresas adotem posturas isomórficas, ou seja, se assemelham quanto ao uso de ferramentas, práticas e processos, buscando a resolução de problemas a partir da adoção de regras e metodologias socialmente aceitas (DIMAGGIO E POWELL, 1983). Através da análise dos Relatórios Anuais ou da Administração (RA) de 2010 e Demonstrativos Financeiros Padronizados (DFP) coletados nos sites das referidas empresas e da Bm&fbovespa, espera-se evidenciar quais artefatos da Contabilidade Gerencial são indicados, e quão transparentes são as informações apresentadas, conduzindo a anunciar se este subsetor apresenta a postura isomórfica supracitada. Artefatos são atividades, ferramentas, instrumentos, filosofia de gestão, filosofia de produção, modelos de gestão e sistemas que possam ser utilizados pelos profissionais da contabilidade gerencial no exercício de suas funções (SOUTES e GUERREIRO, 2007). Não é possível concluir quanto ao uso de artefatos por parte das empresas, pois se trata da análise de evidências nos relatórios citados. Os resultados da pesquisa sinalizam que as empresas adotam posturas isomórficas independentes da natureza de atividade e que o nível de evidenciação dos artefatos é baixo com relação aos artefatos presentes na