Governança de ti
GULDENTOPS, 2004; IBGC, 2005). Para Luftman, Papp e Brier (1999), a governança de TI é o grau para o qual a autoridade de tomada de decisão é definida e compartilhada entre a gerência e os gerentes de processos nas organizações de TI e de negócio, para estabelecer e alocar os recursos.
Korac-Kakabadse e Kakabadse (2001) propõem que a GTI inclua processos e mecanismos de relacionamentos, além de estruturas, com a finalidade de desenvolver, dirigir e controlar os recursos de TI, em função dos objetivos da organização, abordagens semelhantes às definições do ITGI (2003), de Peterson (2004b) e de Turban, McLean e Wetherbe (2004).
Para Dreyfuss (2003), GTI é definida como a atribuição de direitos de tomada de decisão e responsabilidades com respeito ao comportamento de uso desejável de TI.
Webb, Pollard e Ridley (2006) analisaram doze definições de GTI, nas quais destacam-se, como elementos comuns e pertinentes:
a) Alinhamento estratégico;
b) Geração de valor através da TI;
c) Gestão da performance;
d) Gestão de Risco;
e) Controle e responsabilidade.
Nos estudos de Simonsson e Johnson (2005), com a finalidade de consolidar uma definição de GTI, sessenta artigos científicos foram analisados e levaram os autores à conclusão de que GTI relaciona-se às decisões de investimentos em hardware e software, processos empregados, pessoas envolvidas, bem como objetivos estratégicos de TI da organização.
Avaliar a GTI mostra-se um processo trabalhoso, uma vez que a própria definição de GTI permanece muito abrangente e ambígua (SIMONSSON; JOHNSON, 2005).
Embora as definições sejam diferentes em alguns aspectos, todas têm como foco principal o mesmo assunto, a ligação entre negócio e TI.
A seguir, apresenta-se um resumo