Governador Valadares
Faculdade de Engenharia
Engenharia Civil
Daniel Gonçalves
Kassio Nascente Corteletti
Mário Macedo
Paula de Cássia Ventura
Urbanização de Governador Valadares
Arquitetura e Urbanismo
5º Período
Prof(a). Edmary Fernandes
Governador Valadares, 09 de março de 2015
SUMÁRIO
1 COLONIZAÇÃO E DESBRAVAMENTO 3
2 GOVERNADOR VALADARES E OS DIAS ATUAIS 7
3 PRINCIPAIS PONTOS TURISTICOS DA CIDADE 9
4 CONCLUSÃO 11
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 12
1 COLONIZAÇÃO E DESBRAVAMENTO
O desbravamento de Governador Valadares e região inicia-se por volta do ano de 1573 quando Sebastião Fernandes Tourinho, partindo do litoral brasileiro, subiu pelo Rio Doce até alcançar a foz do Suaçuí Grande, com a finalidade de descobrir ouro e pedras preciosas. Os descobridores encontraram uma série de dificuldades, não só o rio, com seus bancos de areia dificultando a interiorização da bacia, como as impenetráveis florestas, e, mais ainda, a ferocidade dos índios botocudos. Com o objetivo de conter os constantes ataques dos silvícolas (selvagens), instalou-se no Vale, no local conhecido como Porto de Dom Manuel, uma das seis Divisões Militares do Rio Doce, criadas pela Carta Régia de 13 de maio de 1808.
Figura 1: Família de índios botocudos, retratada por Debret (1834).
Um dos primeiros povoados construídos na região foi de São Miguel e Almas de Guanhães, estabelecido em torno de uma capela erguida em 1811 nos terrenos de José Coelho da Rocha, Francisco de Souza Ferreira, Antônio de Oliveira Rosa, Faustino Xavier Caldeira e José de Oliveira Rosa. Posteriormente, foram aos poucos sendo criados os povoados de Ferros, Conceição do Mato Dentro, Paulistas e Peçanha, estando Figueira (atual Governador Valadares) subordinada a este último (atualmente ambos são municípios). Em 1882, o povoado passou a distrito de paz com a denominação de Baguari e, em 1884, a distrito do município de Peçanha. A geografia influenciou a escolha deste