Historia Governador Valadares
A região hoje conhecida como Governador Valadares já era habitada por índios Botocudos e Aymorés antes da chegada dos brancos colonizadores. Por volta dos séculos XVIII e XIX, houve o desbravamento das terras e perseguição sistemática dos índios, expulsando-os das margens dos rios a fim de garantir proteção aos colonos, navegação e comercio no Rio Doce.
O bandeirante Sebastião Fernando Tourinho chefiou, em 1573, a partir de
Porto Seguro na Bahia, a primeira expedição a atingir o médio Rio Doce. Mas somente no século XIX que houve a colonização efetiva da região. Uma carta régia datada em
13 de maio de 1808 cria se divisões militares. A mata virgem esconde perigos terríveis representados pelos índios, febres e feras. Esses aventureiros se instalaram na região com intenção de encontrar ouro e pedras preciosas, o meio de transporte utilizado na época a fim de vencerem distâncias dentro das matas eram as canoas, por via fluvial,
Valadares era o principal porto entre Nanuque e Aimorés.
A primeira ocupação foi dada no distrito de Baguari e Dom Manoel, onde se instalaram quarteis para atenderem os militares e um pequeno comércio existente,
A chegada dos trilhos da companhia Vale do Rio Doce, empresa criada no fim do século XIX criada para transportar o minério de ferro e outras riquezas minerais da região até os portos do Espirito Santo, transformou o pequeno Arraial em um dos maiores entrepostos econômicos de Minas Gerais, depois a vila foi ganhando nomes até ser emancipada e se tornar Figueira do Rio Doce.
Com a descoberta do filão da madeira, as matas foram devastadas minimizando os efeitos das endemias e atraindo novos horizontes, na década de 40, os desbravadores descobriram a mica, que aflorava sem precisar ser extraídas das minas. Essa facilidade atraiu os norte-americanos, que a utilizavam como isolantes térmicos para explosivos transportados em avião de bombardeio. Mais tarde foi utilizada também