Gourmetização e gastronomia
Já Lody, (2008) definiu: Comer é ingerir, integrar, comunicar, falar pelos ingredientes, pelos temperos, pelas maneiras de fazer cada prato, pelas maneiras de consumir cada prato. Nossas características, nossos costumes, nossas tradições e permanentes criações estão presentes e representadas nos cardápios, nas muitas possibilidades de oferecer e de, finalmente, comer. Comer é existir enquanto individuo, enquanto história, enquanto cultura, dando o sentido de pertencimento a uma comunidade, a um povo.
Atualmente, com o tempo como um recurso escasso e que gerou o abreviamento do ritual alimentar, desde a fase da preparação ao ato do consumo em si, a indústria tem buscado suprir essa situação e passou a investir significativamente na oferta de produtos, visando atender a culinária doméstica e profissional, refletindo também no volume e na variedade de estabelecimentos voltados para a alimentação comercial (Garcia, 1994). Com o passar dos anos a imagem da casa foi desassociando-se da imagem da cozinha e é cada vez menos comum os momentos familiares à mesa, devido a uma série de fatores. Jornadas de trabalho combinadas com horas de estudos e outros afazeres fizeram com que a alimentação das famílias fossem feitas cada vez