CASO MACAPA
Perpétuo Socorro é um bairro do município brasileiro de Macapá, capital do estado do Amapá. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 13 087 habitantes, sendo 6 418 homens e 6 669 mulheres. Possuía 2 849 domicílios particulares permanentes, que estavam distribuídos em uma área total de 0,7 km².1
O surgimento do bairro se deu em meados da década de 1970, acompanhando o desenvolvimento econômico e populacional que vinha sendo observado na capital amapaense.2 Atualmente conta com a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira do bairro, além de um centro social, um destacamento de polícia e um centro de saúde.3
ANJOS DA PAZ ERAM MARGINAIS
Caso Macapá – AP
Se não fosse a polícia interativa, jamais nos aproximaríamos da sociedade”, reconhece o macapense Elíseu dos
Santos Almeida, de 23 anos. Até há um ano, esse jovem alto e magro chefiava a GK2 - a gangue mais violenta do bairro Perpétuo
Socorro, um dos mais pobres e deprimidos de Macapá, a capital amapaense. Hoje ele é o coordenador dos Anjos da Paz, grupo de jovens de ambos os sexos que, entre outras funções, cumpre a missão de zelar pela segurança da Feira do Pescado, a porta de entrada do bairro Perpétuo Socorro pela margem do rio Amazonas.
A conversão de Elíseu e seus colegas, de marginais em defensores da ordem, é a parte mais visível de uma transformação que começou em setembro de 1998, quando a Polícia Militar do
Amapá criou, junto com outros órgãos estaduais, a Polícia
Interativa e de Segurança Social - como é chamada ali a polícia comunitária. Daí em diante, vários bairros - Araxá foi o pioneiro – experimentaram seguidas transformações devidas a esse programa, desde melhorias na infra-estrutura até a maior sensação de segurança coletiva.
A instalação da polícia interativa em Perpétuo Socorro e nos bairros vizinhos de Cidade Nova 1 e Cidade Nova 2 tinha uma razão forte: eram os bairros mais violentos de