golpe de 64
Essa data também marca o recrudescimento da reação politica, seguida pelo presidente, a linha nacionalista, a intensificação do processo socializante acelerado.
À falta de apoio da elite diminuiu seus investimentos agravando os problemas econômicos, os estados não tinham um direcionamento em relação ao lado que deveriam seguir, se era o da moderação ou do radicalismo.
A situação se encontrava difícil, então foi colocado em prática, no dia 31 de março de 1964, o golpe militar, e a partir desse momento todos os reformistas foram obrigados a se retirarem do país.
Para piorar ainda mais a situação, no dia 20 de março a Associação dos Marinheiros e dos Fuzileiros Navais solicitou o cargo de Ministro da Marinha, ao Almirante Sílvio Mota, que ficou evidenciado, pela falta de respeito à hierarquia na corporação, e isso fez com que parte do governo da República posiciona a favor dos marinheiros.
As forças armadas desenvolveram uma agitação política para depor o então presidente João Goulart. Os principais personagens do golpe foram, entre muitos, os generais Olímpio Mourão Filho chefe das 4 Região Militar em Minas Gerais e Carlos Luis Guedes, esses levantaram suas tropas e contaram com a colaboração e o apoio do governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto. Em pouco tempo praticamente todos os estados da federação seguiram o exemplo do estado de Minas Gerais e se aliaram ao golpe militar. Da conspiração contra João Goulart, participaram setores civis, partidos PSD e UDN e governadores como Carlos Lacerda, da Guanabara e Adhemar de Barros, de São Paulo.
No dia 1 de abril João Goulart, após ter notado que não adquiria o amparo das forças da capital federal, partiu rumo ao Rio Grande do Sul. O senado federal declarou vago o cargo de presidente, e deu o cargo de presidente da câmara Ranieri Mazzili.