Golpe de 64
Os militares brasileiros, apoiado pelos Estados Unidos, realizaram o golpe de 64 pois viam na figura de João Goulart alguém perigoso porque se simpatizava com o regime instaurado em Cuba, instaurando assim a ditadura militar no Brasil.
Antecedentes:
João Goulart foi eleito democraticamente pelo Partido dos Trabalhadores do Brasil (PTB). Tinha uma política exterior independente dos EUA e havia nacionalizado uma subsidiária da ITT (empresa norte americana). Como seus feitos, podemos destacar também algumas coisas importantes em seu governo: nacionalizou também o petróleo, as grandes propriedades de terra ociosas que estavam na mão de grandes latifundiários e aprovou uma lei que limitava a quantidade de benefícios que as multinacionais poderiam retirar do País.
Em 1964, um comício que foi organizado por Leonel Brizola e João Goulart na Central do Brasil, no Riode Janeiro, serviu como estopim para o Golpe. Neste foram expostos algumas reformas que, com toda certeza, poderiam mudar o Brasil de maneira considerável. Dentre elas propunham um plebiscito pela convocação de uma nova constituinte, uma reforma agrária que distribuiria as terras ociosas do país aos mais carentes, e a nacionalização de refinarias estrangeiras.
Em meio a esse ambiente e a todas essas propostas, após uma reunião com Trabalhadores, em 1964, foi deposto e teve que fugir para o Rio Grande do Sul e em seguida para o Uruguai. A tomada do poder:
Desta maneira, o maior Chefe do Exército Brasileiro, General Humberto Castelo Branco, tornou-se o Presidente do Brasil.
Verificamos então que as principais cidades brasileiras foram tomadas por soldados armados, tanques, jipes e etc. E todo veículo que poderia significar alguma resistência ao Golpe foi detonado. Podemos citar a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), que se localizava no Rio de Janeiro, e foi incendiada. As associações que apoiavam João Goulart também foram tomadas, dentre elas as sedes de partidos e os sindicatos