Golpe da Maioridade
D. Pedro I voltou para Portugal em 1831, abdicando do trono. Seu filho ainda não tinha idade suficiente para assumir seu posto como imperador do brasil. Ao deixar o Brasil, a constituição de 1824 estabelecia que se o sucessor não tivesse atingido 21 anos de idade um parente próximo governasse no lugar do imperador. Como ninguém se encaixava nesse perfil a regência trina foi formada e durou até 1834. Enquanto Carneiro de Campos, Francisco lima e Silva e Senador Campos Vergueiro governavam o Brasil, José Bonifácio foi responsável por ser tutor de Pedro II até sua maioridade. Pedro II só tinha 5 anos quando seu pai retornou a Portugal. Em julho de 1831 foi eleita regência trina permanente, que mantinha Francisco Lima e Silva e elegia Costa Carvalho e Bráulio Muniz.
Em 1834, com o Ato Adicional a regência trina tem seu fim e é estabelecida a regência uma, além disso a mínima idade para a coroação do imperador era 18 anos e não 21. A partir do Ato adicional não havia mais um equilíbrio entre os três partidos da época: Partido Restaurador, Partido Moderado e Partido Exaltado. Diogo Antônio Feijó assumira o poder com a regência una, trazendo o poder para os Partidos Moderado e Exaltado. Durante o governo de Feijó várias revoltas aconteceram, a oposição à regência começava a se formar. Em 1836, Feijó abdica de seu poder e em seguida Araújo Lima assume o poder. A eleição de Araújo Lima foi considerada um retrocesso ao Ato Adicional e o liberalismo, já que este era extremamente conservador. Sua regência foi marcada pela centralização do poder, o que enfureceu os liberalistas. Enquanto Araújo Lima e os caramurus procuram aumentar os seus poderes, os liberais se uniram e planejaram antecipar a maioridade de Pedro II.
A união dos liberais deu início ao Grupo da Maioridade, que liderado por Antônio Carlos Andrada e Filho se reuniam para planejar o golpe sobre os caramurus. Entre 1835 e 1840 várias revoltas aconteciam no Brasil, devido à grande