golpe da maioridade
Pressionado pela opinião pública e pelas elites agrárias, D. Pedro I abdica o trono, deixando seu filho de apenas seis anos como herdeiro. O motivo foi suas ações supostamente antiliberais. Este período de espera até o imperador atingir a maioridade ficou denominado como: Período Regencial. Muitos historiadores acreditam que este foi o período de maior crise durante império as razões estão a seguir: Ao longo deste período, ocorreram várias revoltas, e protestos. A maioria tinha um cunho regional devido à baixa integração entre o governo e as províncias. Essas revoltas eram formadas por “trabalhadores pobres livres” e escravos (com exceção da Revolução Farroupilha que ocorreu no Rio Grande do Sul em 1831, esta tinha um apoio da elite local). Enquanto isso em 1837, já com uma regência conservadora, propôs-se a revisão do Ato nesses termos, em uma discussão que durou até 1840. Depois disso, os conservadores conseguiram passar essas reformas, respondidas pelos liberais com a intenção de adiantar a maioridade de D. Pedro II, com a justificativa da necessidade de uma figura imperial, para a pacificação da nação, já que no período regencial, houveram-se muitas revoltas e conflitos. Perguntaram pessoalmente ao imperador sobre o assunto, e com sua confirmação explícita, acabou com qualquer oposição à medida do parlamento. Então em 23 de julho, o parlamento concedeu o Golpe da Maioridade, com apenas 14 anos, D. Pedro II, é coroado imperador. Muitos foram contra, era esperado de D. Pedro II o apoio aos liberais, maiores responsáveis por sua coroação precoce, estavam ansiosos para abolir as medidas de revisão do Ato aprovada pelos conservadores. No começo, o imperador seguiu com o esperado. No ano seguinte D. Pedro dissolveu o gabinete liberal e convocou um conservador. Isso “acabou com os sonhos” dos liberais de ver a revisão conservadora ser revogada de uma forma democrática e estabeleceu as bases para uma revolução