GLP, gás de cozinha
O GLP- Gás Liquefeito do Petróleo- pode ser separado das frações mais leves de petróleo ou das mais pesadas de gás natural. À pressão atmosférica e temperaturas normalmente encontradas no ambiente, é um produto gasoso, inflamável, inodoro e asfixiante, quando aspirado em grandes concentrações. À temperatura ambiente, mas submetido à pressão na faixa de 3 a 15kgf/cm², o GLP se apresenta na forma líquida. Deste fato resulta seu nome – gás liquefeito de petróleo – e a sua grande aplicabilidade como combustível, devido à facilidade de armazenamento e transporte do gás, a partir do seu engarrafamento em vasilhames. Como mostra a figura 1.1 a forma de comercialização mais comum é a de engarrafamento em botijões de 13kg de gás. Estima-se que exista mais de 70 milhões de vasilhames deste tipo em circulação pelo país.
figura 1.1
O GLP é largamente conhecido como “gás de cozinha”, devido à sua principal aplicação como gás para cozimento de alimentos, estimada em mais de 90% da demanda brasileira. Outras aplicações comumente encontradas são as de combustível industrial em fábricas e como combustível de empilhadeiras, utilizadas em ambientes fechados. O governo brasileiro faz uma política de apoio à população mais pobre, subsidiando o GLP para uso doméstico através de uma parcela embutida no preço de outros combustíveis, principalmente da gasolina. Devido a isso o GLP tem uma penetração muito grande em todo país, substituindo até mesmo parte da lenha que antes era usada na zona rural para o cozimento dos alimentos. Por outro lado, preços baixos acarretam a utilização indevida deste combustível, como para o aquecimento de saunas e piscinas e como combustível para veículos e utilitários leves. Estas utilizações são ilegais e muitas vezes perigosas, devido à improvisação e à falta de regulamentação nos equipamentos que dele se utilizam. O GLP consumido no pais provem em sua maior parte do refino do petróleo. O