Glocalização
Andréa Nakane
No mundo contemporâneo, a atividade de eventos tem sido considerada uma das mais relevantes ferramentas de comunicação dirigida e planejada no mundo dos negócios.
Fato que recentemente despertou a Organização das Nações Unidas (ONU) no anúncio do reconhecimento oficial do setor de eventos como uma categoria diferenciada no Padrão Internacional de Atividades Econômicas, possibilitando que a Tourism Satellite Acount (TSA) inicie estudos sobre a participação e o impacto dos gastos na área, comparando-os com outros indicadores econômicos, como o próprio Produto Interno Bruto e taxas de nível de empregabilidade.
Mesmo diante de circunstâncias sócio-econômicas de retração ou de contido impulso, o segmento de eventos vem acumulando patamares de crescimentos bem significativos, demonstrando sua robustez e valor estratégico.
No Brasil essa afirmação encontra em diversos estudos e estatísticas a confirmação desse fato, demonstrando um espetacular horizonte para seu aperfeiçoamento.
Considerado como a menina dos olhos da grande maioria dos empresários do setor, o Turismo de Eventos no Brasil passa por um grande momento de muitas conquistas e progressos.
Nos últimos anos, a atividade de eventos vem sendo analisada e considerada como uma atividade turística, pois, quando ocorre em uma localidade, utiliza-se de toda a sua estrutura (transportes, meios de hospedagem, estabelecimentos de alimentos e bebidas, comércio local, etc.).
Além disso, o turismo de eventos colabora na divulgação dos atrativos naturais, culturais e sociais da região sede do evento e utiliza-se da estrutura em momento de baixa estação, ou seja, quando sua procura não é tão significativa por parte dos turistas de lazer, possibilitando uma queda da sazonalidade.
Enquanto um turista de lazer desembolsa em média U$$ 80,00 (oitenta dólares) por dia, com uma permanência no destino de três dias, o turista de