Globalização
A competitividade das empresas é a capacidade de gerar lucro ou maior lucro tendo em conta a concorrência; é ter foco no cliente e no mercado. A competitividade das empresas portuguesas passa hoje pela capacidade em se afirmarem como um fornecedor para o mercado global. Nesse sentido, as empresas devem destacar-se pela qualidade dos produtos e serviços, bons preços, personalização e melhoria contínua do produto.
Os principais desafios de Portugal para aumentar a competitividade que são apontados pela Comissão Europeia compreendem o difícil acesso ao crédito por parte das pequenas e médias empresa, o desajuste entre o sistema educativo e as necessidades do mercado de trabalho, que são notórias dados os elevados níveis de desemprego que o país enfrenta. “A economia não está a absorver os jovens mais qualificados e o desemprego de licenciados aumentou persistentemente nos anos mais recentes”, recorda a Comissão.
Atualmente, é cada vez mais importante para as empresas o investimento numa oferta diferenciada e inovadora para atrair o investimento internacional. Um exemplo de competitividade em Portugal é o sector do vinho, que tem um reconhecimento internacional inquestionável, destacando-se não só pela qualidade e relação qualidade-preço mas também pela sua capacidade de inovação do produto e estratégia de promoção. Outro exemplo de sucesso é a Renova, uma vez que, na última década, o volume de negócios da empresa cresceu mais de 60 por cento e cerca de 50 por cento das suas vendas são fora de Portugal, sendo Espanha, França, Bélgica, Luxemburgo e Angola os mercados externos onde está mais presente. “A inovação e a persistência têm sido os motores que permitem à Renova