globalização
A globalização não atua da mesma forma em regiões distintas, com o continente africano não foi diferente. No período da colonização, o continente Africano foi repartido entre países europeus como colônias, para ser utilizado como fonte de mão de obra barata, a partir disso, conflitos internos se espalharam pelo continente.
Guerras étnicas
O ano de 2008 começou terrível no leste da áfrica. No Quênia protestos contra a reeleição do presidente Muai Kibaki foram marcados por assassinatos civis em massa e violência excedente entre ambas as partes ‘’governo x população’’.
O estopim deste fator foi por conta da manipulação da eleição feita, isso ficou claro durante a cunhagem dos votos, o candidato opositor estava ganhando com 40 mil votos de diferença entre eles, e ao fim da apuração, foi declarado derrotado pela comissão eleitoral. A partir deste fato, começou um conflito étnico entre os ‘’Luo’’ (defensores do candidato derrotado) contra as outras etnias que compunham o Quênia.
Conflitos como esse sempre ‘’abalaram’’ o continente africano desde as divisões territoriais feitas pelos países colonizadores, que levaram em conta para esta divisão fatores territoriais e climáticos ao invés da divisão por etnias que no caso seria o mais correto. Mas esses conflitos nunca foram tão intensos quanto nesse período no Quênia. Esse fato ocorrido é o retrato do que acontece no resto da áfrica em meio à miséria da população que, comandados pelos líderes, geram novos conflitos.
Na áfrica Sub-Saariana é onde ocorrem os maiores níveis de mortalidade, sejam eles por desnutrição ou doenças (como a AIDS que mata uma pessoa a cada 3 minutos e faz com que 40% da população morra antes do 40 anos).
A salvação deste continente que um dia já foi ‘’o berço do mundo’’ está em seu ‘’ouro negro’’ o petróleo, mas esse recurso precioso acabou atraindo a cobiça estrangeira, como a dos EUA, que desenvolveu uma ofensiva comercial para aumentar sua área de influencia na África.