Globalização e regionalização
Podemos afirmar que o conceito de globalização não é unânime, apresenta certas diferenças em decorrência de sua dinâmica e das interpretações divergentes dependendo do pesquisador e da ciência na qual ele é versado. De modo geral, há uma concordância em dizer que globalização refere-se a fase atual do capitalismo onde há uma integração das dimensões econômicas e culturais promovidas principalmente pelos meios de comunicação advindos da terceira revolução industrial.
O que não podemos pensar é que esse fenômeno reflete numa melhoria generalizada da condição de vida da população, quanto a essa parte existem algumas polêmicas, porém grande parte de pesquisadores estão de acordo ao afirmar que a globalização é excludente. Ou seja, seus benefícios além de não atingir a todos, colabora para que a riqueza fique concentrada.
A globalização, entendida da forma que acabamos de explicar contribui para que ocorra uma regionalização condizente com as atuais características e maximizada pelas tecnologias e pela lógica de mercado, que visa se fortalecer em blocos econômicos para promover uma proteção de mercado interno e se fortalecer diante da concorrência de outros países. São os chamados Blocos Econômicos Regionais, que por sua sua vez podemos incluí-los num espaço ainda maior, dominado por uma estrutura de poder econôminco, cultural e até militar, estrutura essa mantida por um ou mais países que são considerados centrais e exercem papel relevante na sua área de domínio e até no mundo. A essas regiões de poder convencionou-se chama-las de Megablocos de Poder, muito abordado quando se fala em multipolaridade e Nova Ordem Internacional, pode se referir a eles também como Eixos do Comércio Mundial.
Quanto a esses megablocos são três: o Americano, o Europeu e o Asiático. Cada um possui uma área de influência, mas essa área não é delimitada nitidamente e o que acontece é que países sobre a influência direta de determinado bloco pode, não raro,