globalização do crime
O crime organizado movimenta 20% da economia mundial, segundo o FMI. Os principais dirigentes dessa economia ilícita são os oligarcas russos. Em 20 anos, apesar da luta ferrenha contra a droga, houve uma ascensão das máfias.
O mercado negro do comércio mundial e as transações econômicas criminosas são resultados diretos da lavagem de dinheiro. Esse tipo de negociação fraudulenta tem personagens bem determinados: corruptos, laranjas e criminosos.
A lavagem de dinheiro é uma prática financeira que leva grandes quantidades de dinheiro ilegalmente para paraísos fiscais. O termo “lavagem de dinheiro” vem de uma expressão inglesa, “money laundering”, utilizada pelo jornal inglês "Guardian" nos anos de 1970, no Caso Watergate. O termo é uma referência à camuflagem de dinheiro ilícito.
A lavagem de dinheiro é usada, principalmente, por traficantes de drogas, estelionatários, políticos corruptos, funcionários públicos corruptos, quadrilhas, terroristas e golpistas. A lavagem de dinheiro é considerada um fluxo ilícito de capitais.
Esse fluxo ilícito de dinheiro acontece muito nos países em desenvolvimento, onde a prática consiste em transferir dinheiro dos pobres para os ricos. Existe um vínculo direto entre os fluxos ilícitos de recursos e o impacto negativo nos países em desenvolvimento.
Esses esquemas envolvem paraísos fiscais, países onde é impossível rastrear os reais donos de empresas de fachada. A lavagem de dinheiro também depende de fundações anônimas, documentação falsa, subfaturamento e superfaturamento em importações e exportações, e de brechas na lei.
O esquema é utilizado por criminosos para movimentar dinheiro ilegal ao redor do mundo. Para esses criminosos, não existem barreiras legais. Os principais paraísos fiscais do mundo, que fazem parte da rota da lavagem de dinheiro, são: Bahamas, Bahrain, Ilhas Cayman e Panamá.
Os fluxos das drogas ilícitas
As drogas ilícitas são substâncias proibidas de