globalizacao
Cada Estado tem seu próprio interesse em valorizar a sua cultura diante do outro, trazendo disputas entre eles, trazendo assim prejuízos muitas vezes globais.
O problema mais grave reside na dificuldade que os países em desenvolvimento encontram em definir e implementar políticas próprias, que não oscilem a cada instante em função dos humores do mercado financeiro internacional e de outros interesses externos.
É na grande diversidade que se encontra a riqueza de nossa humanidade. Portanto em 1992 a UNESCO insistiu sobre a necessidade de realizar esforços para assumir os desafios do desenvolvimento e promover a diversidade das culturas, visando garantir a autonomia dos Estados Soberanos que é o principal mecanismo para manter a distinção das culturas nacionais.
A diversidade cultural surge então como a expressão positiva de um objetivo geral que busca alcançar a valorização e a proteção das culturas do mundo, diante do perigo da uniformização.
Com a globalização o capitalismo está transformando tudo o que toca em mercadoria, podemos perceber a padronização cultural pela americanização dos costumes, visto que nossa forma de viver, se vestir, comer, consumir, etc. Está se tornando cada vez mais parecida com a deles. Isso despersonaliza as pessoas e as atomiza.
As culturas são parte de processos históricos de vivência, que são dinâmicos e se transformam constantemente, entre a dimensão local e a dimensão global.
A ocidentalização do mundo tem sido confrontada sempre a uma resistência cultural, criadora de novas faces e de mestiçagem.
Necessitamos fortalecer a nossa diversidade cultural para que o mundo não se perca em um único padrão de cultura, pois isso coloca em questão a própria soberania das nações.
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