glicose oxidase
Fonte: Glicose oxidase. Disponível em: < http://www.rcsb.org/pdb/101/motm.do?momID=77>. Acesso em: 10/03/2014.
Tradução: Ligia Maria Bueno Verdiani.
Introdução
Diabetes é um problema de saúde mundial que afeta centenas de milhões de pessoas. Felizmente, com uma gestão cuidadosa da dieta e medicação, as muitas complicações da diabetes podem ser reduzidas. Parte deste tratamento inclui o monitoramento dos níveis de glicose no sangue, de modo que uma ação apropriada pode ser tomada se os níveis de glicose ficar muito altos. A enzima glicose-oxidase faz a medição da glicose de uma forma rápida, fácil e barata.
Defesa química
A glicose-oxidase, mostrado na figura abaixo, é uma enzima pequena e estável, que oxida a glicose em glicolactona, convertendo o oxigênio em peróxido de hidrogênio no processo. A sua função biológica normal parece ser centrada no peróxido que é formado: peróxido de hidrogênio é um composto tóxico que pode ser utilizado para matar as bactérias. Por exemplo, a glicose-oxidase é encontrada na superfície de fungos, ajudando a proteger contra a infecção bacteriana, e é encontrada também no mel, onde atua como um conservante natural.
Figura 1 – Glicose-oxidase
Biotech Bonanza
Esta enzima obscura, de menor importância em ambientes naturais, tornou-se o centro das atenções de uma indústria de biotecnologia de $ 5 bilhões. Ela é utilizada como o coração de biossensores que medem a quantidade de glicose no sangue. O truque para estes biossensores é que a enzima transforma o que é difícil de medir - glicose - em algo que é fácil de medir - peróxido de hidrogênio. Um típico medidor de glicose de laboratório inclui algumas destas enzimas presa dentro de uma membrana. Glicose entra e o sensor é convertido para glicolactona. No processo, o peróxido de hidrogênio é formado, o qual é então detectado por um elétrodo de platina. Quanto mais glicose existe na amostra, mais peróxido é formado, e maior a intensidade do sinal no