amostra
Para estudar um solo, precisamos primeiro definir o objetivo do estudo.
O solo pode ser usado como material de construção, onde é importante o conhecimento das suas propriedades que poderão ou não ser aproveitadas integralmente, modificadas, ou mesmo podem levar à conclusão de que o mesmo não deverá ser utilizado. Quando em um determinado terreno vai ser construída uma obra civil, o tipo de obra e sua interação com o solo definem quais os estudos a serem feitos. Conforme a obra de engenharia que será executada, podem nos interessar as camadas mais profundas e/ou mais próximas da superfície. Estruturas naturais como taludes de corte ou encostas naturais requerem o estudo do comportamento do solo sob condições diversas, como variações das condições de umidade, intemperismo, etc.
A topografia da região, a vegetação e o aspecto superficial nos dão algumas indicações sobre as camadas ( horizontes ) mais superficiais, mas geralmente isto não é suficiente para a tomada de decisões.
O estudo da exploração do subsolo, principalmente no que se refere às camadas profundas, será visto nas aulas teóricas, mas dele consta a retirada de amostras, que é comum tanto à prospecção superficial quanto à profunda. Essa amostras tem que ser REPRESENTATIVAS do solo, e seu tamanho, número de amostras, locais de onde são retiradas, é decisão e responsabilidade do Engenheiro.
Uma amostragem mal executada leva fatalmente à resultados tendenciosos, e a quantidade e qualidade dos ensaios de laboratório não podem corrigir seus resultados pobres.
Amostras são colhidas na prospecção ( superficial ou profunda ) de um solo para o projeto e controle de execução de obras, como barragens de terra, estradas, aeroportos, cais de portos, estacionamentos, etc.
De um modo geral, podemos classificar as amostras em dois tipos :
AMOSTRAS DEFORMADAS
Conservam todos os constituintes minerais do solo, inclusive, se possível, sua umidade