Amostra
A amostra de conveniência é uma amostragem não-casual e é composta por elementos que estão facilmente disponíveis ao pesquisador, o que torna a pesquisa muito mais fácil de se elaborar. É uma fonte de amostras tendenciosas, ou seja, que tendem para um lado, é parcial, pois geralmente a amostra não representa de forma adequada a população. O uso desse tipo de amostra é comum na área de saúde. O pesquisador deve empregar alguma técnica que faça com que a seleção dos elementos dos quais irá coletar os dados seja aleatória.
Com o uso de amostras aleatórias qualquer pesquisador pode provar qualquer coisa que queira. Por exemplo, como o autor Paulo Rogério Morais cita em seu livro “Estatística para Psicólogos”, para demonstrar que o uso de cigarro está relacionado ao surgimento de tumores na garganta, o pesquisador poderá coletar seus dados em um centro de tratamento para câncer na garganta e perguntar aos pacientes se estes são (ou foram) fumantes. Certamente a proporção de pacientes com câncer na garganta que são ou foram fumantes será bem maior do que a de fumantes que desenvolveram câncer na garganta. O autor Pedro Alberto Barbetta afirma no livro “Estatística aplicada às Ciências Sociais” que muitas vezes a seleção de uma amostra aleatória é muito difícil, ou até mesmo impossível. “Geralmente a maior dificuldade está na obtenção de uma lista dos elementos da população.”
Amostragem por cotas
“A população é dividida em diversos subgrupos. Seleciona-se uma cota de cada subgrupo, proporcional ao seu tamanho. A seleção não precisa ser aleatória. Costuma-se dividir a população num grande número de subgrupos. Numa pesquisa socioeconômica, a população pode ser dividida por localidade, por nível de instrução, por faixas de renda, etc.” Trecho também citado no livro “Estatística aplicada às Ciências Sociais”.
Amostragem por julgamento
Os elementos escolhidos nesse caso são aqueles julgados como típicos da população que se deseja estudar.