Interferência de medicamentos em exames laboratoriais
MEDICAMENTOS EM
EXAMES LABORATORIAIS
DO PERFIL GLICÍDICO
Válter Luiz da Costa Junior
Farmacêutico
MEDICAMENTOS
• Importante
fonte
de
variação
nos
resultados de exames laboratoriais;
• Nem sempre podem ser interrompidos para a realização de exames;
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PROCESSOS DE INTERFERÊNCIA
• Produção de Resultados Falso Positivos
– Pode gerar interpretação errônea sobre o acometimento do paciente por um problema de saúde que ele não apresenta ou denotar insucesso terapêutico; • Produção de Resultados Falso Negativos
– Pode ocasionar risco do não tratamento de um problema de saúde que pode se agravar gerando complicações futuras ao paciente, médico e laboratório; 3
TIPOS DE INTERFERÊNCIA
• Biológica ou “In vivo”
– Ocorre como resultado das ações farmacológicas dos medicamentos e/ou de seus metabólitos durante o processo terapêutico;
• Analítica ou ”In vitro”
– É decorrente da interferência direta no processo analítico, ou seja, ocorre por interação físicoquímicas com reagentes ou as próprias reações analíticas. 4
MECANISMOS MAIS COMUNS DAS
INTERFERÊNCIAS
• Biológicas
– Manifestam-se de diversas maneiras, como:
• Redução da Tolerância a glicose Exemplo:
Estrogênios;
• Alterar funcionalidade de órgãos e reações metabólicas Exemplo: Fenitoína (Reduz secreção
Insulina).
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MECANISMOS MAIS COMUNS DAS
INTERFERÊNCIAS
• Analíticas
– Os efeitos analíticos manifestam-se:
• Na interferência do medicamento com o método de análise.
Exemplo: Ácido Ascórbico (Reduz o nível de glicose sérica pelo Método da Glicose Oxidase)
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MECANISMOS MAIS COMUNS DAS
INTERFERÊNCIAS
• Analíticas
• Exemplo: Reação falso-positiva para glicose na urina com as soluções de Benedict e
Fehling (fundamentados na redução de íons cobre em soluções alcalinas), e também com os comprimidos de Clinitest (Benedict).
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PREVISIBILIDADE DO PROBLEMA
• Interferências Biológicas são mais previsíveis