glicolise
A glicólise (palavra derivada do grego glyks, que significa “doce”, e lysis, eu significa “quebra”) é uma via central quase universal do catabolismo da glicose. É a via através da qual, em grande parte das células, ocorre o maior fluxo de carbono.
Em determinados tecidos e tipos celulares de mamíferos (medula óssea, os eritrócitos, cérebro, entre outros) a glicose, por meio da glicólise é a principal, quando não a única, fonte de energia metabólica. Uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações catalisadas por enzimas para liberar duas moléculas de piruvato. Durante as reações sequenciais da glicólise parte da energia livre liberada da glicose é convertida na forma de ATP.
Esta via foi a primeira a ser elucidada. Desde a descoberta de Eduard Buchner (em 1987) da fermentação que ocorre em extratos de células rompidas de levedura até o reconhecimento claro por Fritz Lipmann e Herman Kalckar (1941) do papel metabólico dos compostos de alta energia como o ATP, as reações da glicólise em extrato de levedura e de músculo foram o centro da pesquisa bioquímica.
A glicólise possui seis átomos de carbono e sua divisão em duas moléculas de piruvato, cada uma com três átomos de carbono, ocorre numa sequência de 10 passos, sendo que os cinco primeiros constituem a via preparatória. Já as cinco últimas fases constituem a fase de pagamento.
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Fase Preparatória:
Fosforilação da glicose: neste passo inicial, a glicose é ativada para as reações subsequentes pela sua fosforilação em C-6 para