glicolise
“Focos de alteração de sinal inespecíficos na substância branca cerebral, que pode corresponder a gliose e/ou desmielinização.” ou;
“Focos de alteração de sinal na substância branca cerebral de aspecto inespecíficos, comumente relacionados à gliose e/ou microangiopatia e/ou doença isquêmica de pequenas artérias cerebrais.”
Calma e muita calma! Estas pequenas manchas brancas na substância branca do nosso cérebro podem ocorrer em alguns indivíduos, sobretudo naqueles com histórico de doenças crônicas, como doença renal, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, aqueles que tenham sido submetidos a cirurgias cardíacas, etc.
Na grande maioria dos casos, tratam-se de alterações absolutamente benignas, que aparecem porque nestas pequenas áreas há uma parada de chegada de sangue, consequente morte das células no local, com o surgimento das alterações, que aparecem como focos mais pretos na tomografia, e mais brancos do que o cérebro normal nas sequências T2 da ressonância
A gliose pode ocorrer por fatores como o avançar da idade, e/ou associação com as doenças crônicas relatadas acima. Outras vezes, podem acontecer pela ocorrência de pequenas isquemias prévias (como se fossem pequenos focos onde faltou oxigenação cerebral, e aquela área “morre”, ficando com sinal branco na ressonância). Em raros casos, os ditos focos de gliose podem ser, na verdade, focos de desmielinização, por doenças que aparecem com este tipo de lesão microanatômica.
Ou seja, não é fácil saber o que realmente significa o achado de focos de gliose numa ressonância do crânio. O melhor a fazer é ficar tranquilo (porque na grande maioria das vezes, não é nada grave), conversar com o médico que pediu o exame, que você receberá todas as explicações. Na dúvida sobre o que pode ser, um bom conselho é procurar um neurologista para avaliar se o indivíduo teve ou não