Glicerina
Thalita Sonaly
Vitória Cibely Glicerina
Introdução
A glicerina é o principal subproduto do biodiesel, chegando a ser cerca de 10% da produção em seu estado bruto, em que se podem conter algumas impurezas que precisam ser eliminadas para que se possa haver a fabricação de produtos. Também conhecida como 1,2,3-propanotriol, é um composto orgânico que pertence ao grupo dos alcoóis, em temperatura ambiente ele se encontra no estado líquido. Tem sabor adocicado, é higroscópico, inodoro e viscoso.
A glicerina é considerada uma das substâncias mais manejável e valiosa devido suas características físico-químicas serem utilizadas em várias mercadorias, chegam a aproximadamente 1500 usos conhecidos da glicerina, por exemplo, cosméticos, produtos alimentícios, remédios, aromatizantes, dentre muitos outros. Outras características da glicerina é que a mesma é altamente estável em condições de armazenamento, além de ser compatível com vários outros materiais químicos, ela não possui propriedades tóxicas nem irritantes nos seus variados usos, também não causa impactos negativos na natureza. Como já foi citada anteriormente, a glicerina é conhecida basicamente pelo fato de ser um subproduto da produção do biodiesel, acontece que essa não é a única maneira de se obter a glicerina, a mesma é a forma comercial do glicerol e este último está presente em diferentes espécies de animais e vegetais, porém é difícil o encontrarmos na sua forma livre em tais organismos, geralmente e ele é encontrado na forma de triglicerídeos. A glicerina é composta por cerca de 95% de glicerol e 5% de água e outras impurezas.
O glicerol foi descoberto por volta de 1779 por Scheele utilizando o método de saponificação do óleo de oliva, ele aqueceu óxido de chumbo juntamente com o óleo de oliva, o que resultou em um líquido com sabor adocicado e o mesmo o chamou de “O doce princípio das gorduras”. Alguns anos depois por volta de 1813 um cientista denominado Chevreul