Giotto
Giotto é considerado como grande inovador das artes plásticas, pois introduziu a perspectiva na pintura. Foi também um artista que fez a ligação entre a arte medieval e a renascentista, também considerado um dos precursores do Renascimento. Retirando da arte os temas simbólicos, abandonando a rigidez bizantina.
As figuras dos santos da Igreja Católica ganharam grande destaque nas suas obras. Porém, estes foram retratados como figuras humanizadas com aparência de seres humanos comuns, compartilhando emoções através das cenas e dotando suas figuras de volume e sentimento, expressando, por meio da arte, o humanismo que São Francisco de Assis introduziu à religião no início do século XIII. Com todas essas inovações, houve uma aproximação humana do divino, igualando os seres humanos com os “seres santos”.
Um exemplo dessa inovação é o afresco de "O sermão dos pássaros", em que Giotto representa uma cena ao ar livre e substitui por um céu azul o céu dourado simbólico da tradição bizantina.
As cena pintadas por Giotto desenrola-se no primeiro plano, sem grandes desdobramentos até o fundo. Além disso, Giotto faz com que o observador seja levado em conta na concepção da obra, o sujeito é o agente da obra e a arte uma testemunha presente.
Mas, o principal feito de Giotto é seu poder em expressar uma humanidade nas figuras de suas pinturas. Os gestos, as pausas e as distâncias entre os personagens são cuidadosamente trabalhadas. Para exemplificar todo esse cuidado de Giotto, podemos citar dois momentos distintos de um beijo.
O primeiro beijo, íntimo, é dado entre Joaquim e Ana, quando esta encontra o marido nos portões da cidade. O casal