GIOTTO E MASACCIO
Giotto e Masaccio
Júlia Stein Taniguti
Turma A
Professor Cléber Eduardo
Fundamentos da Imagem
São Paulo, 6 de abril de 2015.
Quais as respectivas importâncias e contribuições de Giotto e Masaccio nas inovações técnicas e estilísticas durante os primórdios do Renascinento na Itália do século XV?
O que se modifica no campo cultural da pintura, durante seus anos de atuação, na relação entre as convenções das representações visuais, as encomendas de figuras de poder com intenções simbólicas em relação às obras e a criatividade individual do artista diante dessas contingências anteriores a seus desejos expressivos?
NATIVITY
Giotto
1304-1306
LAMENTATION
Giotto
1304
THE KISS OF JUDAS
Giotto
1306
EXPULSION FROM THE GARDEN OF EDEN
Masaccio
1425
HOLY TRINITY
Masaccio
1427-1428
TRIBUTE MONEY
Masaccio
1425
Desde o século XIII já era possível observar um estudo de verossimilhança presente nas estátuas em relação ao corpo humano. Isso, porém, não ocorria nas pinturas, que permaneciam chapadas e sem vida como herança da arte Bizantina. Giotto (1266-1337) surge no início da Era Renascentista para mudar este paradigma, ressuscitando a arte como arte e não somente como forma de representação. Através do estudo e da observação, o artista se torna capaz de reproduzir características que trazem grande realidade à suas obras, o que o torna partidário do Naturalismo. Entre essas características pode-se citar a texturização (notável nas roupagens que possuem dobras e movimentos), o uso de cores reais (em oposição à grande quantidade de dourado da arte Bizantina) e a técnica de claro-escuro, que consistia em dosar o sombreamento a fim de se alcançar uma representação aparentemente tridimensional. Outra mudança significativa está no modo como as cenas eram exibidas nos quadros. Diferentemente de antes, tendo as cenas montadas e estáticas, agora, com Giotto, o quadro se mostra como