ginastica
Nada mais são do que um produto real de um treinamento planejado conscientemente em seus mais variados detalhes. Produto de uma organização e aplicação de um trabalho multilateral que visa o desenvolvimento harmonioso de todo o corpo da ginasta, assim como a adaptação de seu organismo às exigências específicas da modalidade.
Na Ginástica Rítmica (GR) não é diferente, e além do mais é uma modalidade que possui muitas particularidades, o que de certa forma, inviabiliza a utilização das teorias do treinamento desportivo que são aplicadas para a maioria das modalidades, e que não contemplam as especificidades das ginásticas. E é justamente por falta de referencial teórico que muitas vezes uma equipe escolhe um programa de treino baseando-se e reproduzindo experiências exclusivamente empíricas e modelos já existentes. Essa é uma realidade que não deveria acontecer, já que “este processo (treinamento) deve ser conduzido com base em princípios científicos para garantir modificações orgânicas que influenciarão significa mente na capacidade de rendimento da ginasta” (LAFFRANCHI, 2001, p.11).
O modelo de organização de treinamento nos quais às equipes brasileiras se baseiam geralmente vem de outros países, normalmente da Europa, que já têm uma maior tradição na área da ginástica. O que acontece quando esses métodos são trazidos ao Brasil, é que as realidades de trabalho, bem como o próprio biótipo das ginastas, hábitos e a cultura em geral são muito diferentes e, consequentemente as adaptações acabam tendo que acontecer. Assim, até que as devidas adequações ocorram, é despendido muito tempo com