Gilberto Freyre e "O mito da democracia racial"
“Democracia Racial” é dada como mito, quando nos damos conta da grande desigualdade racial no Brasil. O IBGE e o IPEA, deixam claro sobre a situação grave em que vivem os negros no Brasil. Na atualidade os negros se encontram em desvantagem aos brancos em várias áreas como: infraestrutura, acesso à educação e justiça, mercado de trabalho e na distribuição de renda. Mais da metade da população brasileira que vive na pobreza estrema são negros, apenas 2% por cento dos universitários brasileiros são negros, enquanto 97% desses universitários são brancos, esses dados assustadores só comprovam tamanha desigualdade. Luciana Jaccoud afirmou e descreveu a situação da seguinte maneira “são oriundas tanto de menores níveis de educação e de qualificação como da discriminação racial, ou seja, a existência do preconceito e do racismo acaba por prejudicar os indivíduos em razão de suas características físicas ou culturais” O sociólogo Gilberto Freyre foi de importante influência na interpretação dessa desigualdade, ele estudou os aspectos desse problema de forma diferente e inovadora, mas também ficou na mira de muitas críticas. Para explorar mais esse assunto de tanta importância foram criadas teses centrais para seus estudos, nas áreas da sociologia mas também da própria consciência humana.
Gilberto de Mello Freyre Gilberto de Mello Freyre, (Recife, 15 de março de 1900 — Recife, 18 de julho de 1987) foi um polímata brasileiro. Como escritor, dedicou-se à ensaística da interpretação do Brasil sob ângulos da sociologia, antropologia e história. Foi também jornalista, autor de ficção, poeta e pintor. É considerado um dos mais importantes sociólogos do século XX. Recebeu da Rainha Elizabeth II o título de Sir, sendo um dos poucos brasileiros detentores desta alta honraria da coroa britânica.
Com o livro "Casa-Grande & Senzala", publicado em 1933, Gilberto Freyre revolucionou a