A QUESTÃO DO MITO DE DEMOCRACIA RACIAL PRESENTE NAS CANÇÕES “ZUMBI” DE JORGE BEN JOR E A “MÃO DA LIMPEZA” DE GILBERTO GIL BASEADO NA HISTÓRIA PATRIARCAL NO BRASIL POR GILBERTO FREYRE

A QUESTÃO DO MITO DE DEMOCRACIA RACIAL PRESENTE NAS CANÇÕES “ZUMBI” DE JORGE BEN JOR E A “MÃO DA LIMPEZA” DE GILBERTO GIL BASEADO NA HISTÓRIA PATRIARCAL NO BRASIL POR GILBERTO FREYRE

CRISTIANE DA SILVA MACHADO LUANA ALANA MENDONÇA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO SEROPÉDICA, RIO DE JANEIRO 2013

Introdução

Iniciaremos este breve artigo com a intenção de explorarmos a questão do mito de democracia racial, ou seja, as relações raciais no Brasil e sua problemática atual, exemplificada nas canções de Jorge Ben Jor “Zumbi” e Gilberto Gil “A mão da limpeza”, partindo da supremacia ariana até a marginalidade das raças negras baseando-se no livro “Introdução à História da Sociedade Patriarcal no Brasil – Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, publicado em 1933.

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Desenvolvimento

Gilberto Freyre em seu primeiro capítulo “Introdução à História da Sociedade Patriarcal no Brasil – Casa-Grande e Senzala”, afirma que a diferenciação fundamental entre raça e cultura e a diferenciação entre hereditariedade de raça e hereditariedade de família assenta todo o plano do livro. Com base nas teorias raciais predominantes de seu período, Freyre inicia seu estudo fundamentando o sucesso da colonização do Brasil pelos portugueses e afirma que eles