Ghghg
Maria de Lourdes da Silva
São Francisco do Sul – SC 01 de abril de 2012
OBJETIVO GERAL: Este trabalho tem por objetivo mencionar alguns fatores e personagens que foram de grande importância para a formação do pensamento político no início da Era Cristã, mais precisamente no período denominado Patrística, onde a amálgama dos poderes Espiritual e Temporal, que estavam concentrados nas mãos dos imperadores romanos, acabou por ser desfeita através da divulgação do dogma oficial da Igreja Católica.
Palavras-chave: Patrística; Igreja Católica; Império Romano; Santos Padres; Cristianismo; Teologia.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo descrever alguns fatos e personagens que favoreceram a formação do pensamento político predominante na Europa medieval no período chamado Alta Idade Média (séc. V ao X). Para tanto, serão mencionadas algumas das principais condições históricas que antecederam a derrocada do Império Romano e que possibilitaram a institucionalização e a produção de um pensamento político eminentemente teocrático, dominado pela presença reitora, em sentido universalista, da Igreja Católica Romana, que, sendo a instituição mais complexa da época, logrou êxito em formar uma verdadeira filosofia do Direito Divino, dentro da qual as únicas autoridades políticas legítimas seriam aquelas direta ou indiretamente instituídas pelo Deus Cristão. O Cristianismo, nos séculos que antecederam a queda do Império Romano (476 d.C.), desenvolveu seus fundamentos filosóficos no período denominado Patrística (séc. I ao V), e, através de seus pregadores, conseguiu popularizar uma idéia muito importante na época: “de que o dever do homem para com Deus é mais imperativo do que o seu dever para com o Estado”. Para compreender como foi possível essa mudança de mentalidade na Europa Ocidental, e que foi bastante diversa da existente no mundo romano antes da Idade Média, será feita também uma breve menção sobre alguns dos