America latina
SOBRE
AMERICA
LATINA
História
Diz a literatura específica que a agricultura alternativa surgiu como uma reação à chamada agricultura "moderna" ou convencional, praticada após a Segunda Grande Guerra.
Desde o longínquo ano de 1743, vários cientistas vinham trabalhando as questões relacionadas com a nutrição de plantas e o manejo dos solos, tendo, alguns deles, chegado ao adubo industrilalizado, cuja utilização se tornava impraticável em virtude dos elevados custos. Mas, após a Primeira Grande Guerra, as indústrias de explosivos procuraram preencher sua ociosidade produzindo adubos nitrogenados, que chegaram aos mercados dos países desenvolvidos.
Com a segunda Grande Guerra, novamente o fenômeno viria a se repetir, agora já contando com avanços científicos quanto à genética agrícola e o fitomelhoramento. O casamento das duas áreas deflagrou a chamada "Revolução Verde" e, em consequencia, surgiu o uso de inseticidas. Inicialmente, os agrotóxicos arsenicais foram cedendo lugar aos mercuriais, aos clorados, aos fosforados, aos organofosforados e aos carbamatos. Proliferaram os fungicidas e surgiram os herbicidas, numa sucessão de químicos, uns mais potentes que os outros, estabelecendo-se uma cadeia de dependência aos químicos.
A corrida quimicista ganhou foros de paradigma, pelo qual é impossível praticar agricultura sem venenos e altas doses de fertilizantes, agravado pelo uso de possantes máquinas, de elevado peso, que compactam o solo e destroem suas características físicas, agravado mais ainda pela prática da monocultura.
Estavam abertas as portas para o desequilíbrio ecológico em parceria com o capital internacional, maior beneficiado não só pelo mercado dos chamados "insumos modernos", mas também pela aquisição dos grãos resultantes dessa prática agrícola.
Na contramão desse processo, destacam-se alguns cientistas, entre eles o austríaco Rudiolf Steiner ( 1924 em diante ) e antes Albert Howard, pai da