Getulismo
Inicialmente, o “Getulismo”, além do período no qual Getúlio Vargas governou o Brasil, é conceituado como o conjunto de ideais e ações de governo, características e forma de governar impressas por Vargas. O “Getulismo” também se refere às prioridades, inovações e instrumentos administrativos desenvolvidos pela gestão dos governos de Getúlio Vargas.
O estilo de governo getulista surge na Era Vargas e, sobretudo, se coloca como um estilo de governar de maneira centralizadora e populista. O “Getulismo” no contexto pragmático e autoritário visou combater os movimento sociais, as reivindicações populares, mas, ao mesmo tempo, buscou beneficiar o trabalhador fixando a jornada de trabalho, o trabalho da mulher e o funcionalismo público.
Promoveu a indústria de base, a proteção à produção rural, ao trabalhador urbano e as forças armadas. O “Getulismo” repreendeu os direitos civis e as ações comunistas e criou uma ideológica aproximação com a Alemanha Nazista, que logo seria derrubada após os ataques às embarcações brasileiras em 1942, incentivando o Brasil a declarar guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
O “Getulismo” também refere-se à “animalidade política” de Vargas, num conceito de cultura política instaurada e mantida por ele a punhos fortes. Acredita-se que essa cultura de governar ampliou as estruturas do país, mesmo em situações de crise como a aliança firmada com os EUA contra os países do Eixo, possibilitando a construção da indústria siderúrgica nacional.
As ações getulistas permitiram ao Brasil da época, crescer a altas taxas de