Gestão
Etapa 1
A Assistência Social no Brasil tem sua origem histórica baseada na caridade, filantropia e na solidariedade religiosa. O trajeto da política de Assistência Social como política pública não pode ser compreendida sem estar ligada a Questão Social, que está intimamente enraizada na contradição capital x trabalho, que tem sua definição dentro do âmbito do modo capitalista de produção e do processo de complexificação no Brasil, especificamente no período contemporâneo.
Nesse período, o empobrecimento, a precariedade e a vulnerabilidade acirram a Questão Social, necessitando de novas formas de enfrentamento, inovando através da refilantropização, do incentivo ao voluntariado e a responsabilidade social, buscando o financiamento para as políticas públicas na iniciativa privada, de modo a assegurar a produção e reprodução do capital, mantendo a Questão Social dentro de limites controláveis.
Esse processo da Questão Social significa o aprofundamento das desigualdades vindas de novos meios de exclusão como: a eliminação dos locais de trabalho, aumento do desemprego e mais formas de trabalhos precarizados. Com isso o Estado ficou com a responsabilidade de criar estratégias para manter o atendimento a população, mesmo sendo deficitário, porém tentando atingir a mais pessoas possíveis.
A LBA (Legião Brasileira de Assistência) foi um órgão fundado em 28 de agosto de 1942, com o intuito de mobilizar o trabalho civil, feminino e de elite para prestação de serviços assistenciais às famílias dos que foram chamado para a 2 Guerra Mundial. Após a Guerra os seus estatutos passaram por uma reformulação, entrando no foco da defesa da maternidade e da infância. Havia várias estratégias, uma delas era vincular órgãos a diferentes Ministérios até ser extinta, assim aconteceu com a LBA.
Com a Constituição de 1988, a Assistência Social veio a ser reconhecida como política pública, incluída no âmbito da Seguridade Social,