Gestão
Os estoques estão, em geral, no topo da agenda de preocupações. Existem diversos conflitos entre a área de vendas que sempre deseja pronto atendimento, a área de produção que deseja menor índice de ociosidade da produção e grandes lotes de fabricação, a área de compras desejando descontos maiores sobre quantidades compradas e do outro lado à área financeira preocupada com o capital investido, custos de armazenagem e perdas por obsolescência.
Os estoques são entendidos como certa quantidade de materiais mantidos em disponibilidade constante e renovados permanentemente, com o objetivo de produzir bens ou serviços. Representam uma necessidade real para qualquer tipo de organização e essa necessidade é decorrente da incerteza da demanda futura, dificuldade de disponibilidade imediata do material e da necessidade da continuidade das atividades operacionais.
O termo estoque é utilizado para designar o agregado de bens de propriedade tangível que:
1 - é estocado para venda no curso dos negócios;
2 - está em processo de produção para tal venda;
3 - está para ser corretamente consumido na produção dos bens ou serviços que se tornarão disponíveis para venda.
O estoque é representado pelo conjunto de: matérias-primas, produtos em fabricação, produtos prontos, material de aplicação e material de embalagem nas indústrias e pelas mercadorias nas empresas comerciais.
Para um entendimento mais preciso sobre as técnicas de controles físicos e financeiros dos estoques, é imprescindível conhecer as várias espécies ou tipos de estoques mais comuns. Uma visão clara da diferenciação dos estoques, na Administração de Materiais, facilita a opção pelas medidas a serem dispensadas a cada tipo de estoque.
Deve-se, porém, considerar que muitos recursos são vinculados a determinadas modalidades de estoques.
Os estoques se classificam de acordo com as características da atividade da empresa. Numa atividade industrial, por exemplo, encontram-se normalmente os