Gestão
Desde 1987 as organizações têm sido desafiadas a disciplinarem-se de modo a atingirem objectivos através da implementação e posterior certificação dos seus sistemas de gestão. A satisfação do cliente (ISO 9001- sistema de gestão da qualidade), a melhoria do desempenho ambiental (ISO 14001- sistema de gestão ambiental) ou a melhoria das condições de Higiene e Segurança (HST) dos colaboradores (OHSAS 18001– sistema de gestão de saúde e segurança) estão entre essas metas. Com uma abordagem suportada no ciclo Plan-Do-Check-Act de Deming (Zutshi e Sohal, 2005) estas normas apresentam itens e requisitos convergentes. A integração dos sistemas de gestão é, pelas mais variadas razões, o caminho que as organizações escolheram (Sampaio et al., 2010; Domingues et al., 2011). Actualmente, não existem muitos dados quantitativos objectivos sobre a integração de sistemas de gestão se comparados com os dados existentes sobre sistemas de gestão não integrados. Diversos estudos abordaram o efeito de alterações organizacionais em indicadores primários de gestão (Alsop e LeCouteur, 1999; Bititci et al., 2000; Bourne et al., 2000; Filho e Souza, 2006). Uma nova filosofia comportamental, indicadores de gestão, procedimentos de auditoria e objectivos organizacionais focando as diversas partes interessadas são expectáveis após um processo de implementação de um SIG. Como exemplo, é discutível afirmar que as consequências de uma não conformidade ao nível da qualidade se situem ao mesmo nível das consequências de uma não conformidade ao nível da HST. A transição de um sistema não integrado para um SIG deve ser efectuada com a maior subtileza possível, realçando o facto de ser um processo de continuidade e diluindo a noção de quebra com o passado organizacional. Os tradicionais diagramas organizacionais consideram uma dimensão (piramidal) ou duas dimensões (matricial) de modo a exprimir os fluxos de responsabilidade e de comunicação no seio de uma empresa. As