Gestão social
Paul Singer trata em seu texto novas formas de gestão social do trabalho na sociedade contemporânea tendo em vista a crise do trabalho e o aumento do desemprego e nas diversas modalidades de trabalho precário. Trabalha com as perspectivas neoliberal e estruturalista para sistematizar as duas visões que predominam na análise e na formulação de alternativas de gestão da crise do trabalho que levam propostas de políticas macroeconômicas também divergentes e opostas.
Na maioria dos países capitalistas diante da crise do trabalho, se manifesta formas de taxas de desemprego, e em muitos casos se transforma em patologia social e em exclusão social.Os neoliberais atribuem à crise dos impactos da revolução microeletrônicas sobre a produtividade do trabalho, ao aumento da competição internacional causado pela abertura das fronteiras ao intercâmbio de mercadorias e a inflexibilidade da legislação do trabalho, que impede o ajustamento de preços do trabalho às novas condições de oferta e demanda da força de trabalho
GESTÃO SOCIAL
A gestão social vem sendo discutida na visão de diferentes teóricos, para identificar as mais variadas práticas sociais não apenas na área governamental, como em organizações não governamentais (ONGs), associações, até mesmo no setor privado, sendo ainda um conceito em construção. A gestão social abrange uma grande variedade de atividades que intervêm em áreas da vida social em que à ação individual autointeressada não basta para garantir a satisfação das necessidades essenciais da população.
O neoliberal procura desonerar o Estado de tais responsabilidades, ou seja, no mínimo transferir o máximo delas as empresas privadas, sujeitas às leis da concorrência, mesmo quando não visam lucro.Os governos neoliberais procuram reestruturar o Estado de Bem-Estar Social através de transferência de atividades de órgãos públicos estatais a empresas privadas, organizações sociais de caráter público não estatal (Ongs contratada pelo Estado) ou