Gestão social
Quando falamos em gestão social, estamos nos referindo á ações sociais públicas, estas seriam as gestão de demandas e necessidades dos cidadãos. A partir das políticas sociais, o Estado cria programas sociais e projetos como vinculador de respostas às demandas e necessidades. Estas demandas e necessidades só foram reconhecidas como legítimas no século XX onde são representadas pelos direitos, e é também a partir deste século que os direitos dos cidadãos se apresentam como alicerce das políticas públicas. Essas demandas e necessidades se tornam prioridade efetiva quando entram na agenda estatal do Estado, e passam a interessar mais a ele e não mais apenas aos grupos organizados da sociedade civil. No final deste século a questão social agravou-se de forma isolada do projeto econômico prescrito, tomando assim novos contornos e urgências. Os acontecimentos que se sucedem como desemprego, expansão da pobreza, aumento da desigualdade social, dentre outros fatores, é que dão origem as demandas e limites, e exigem um novo modo de gestão da política social. Neste século presenciamos a consolidação dos Estados-Nação, os direitros sociais e projetos universalistas que dão atenção às necessidades básicas que assegurem aos cidadãos liberdade, igualdade e a cidadania nos países socialistas e capitalistas. Nos países capitalistas desenvolvidos implantou-se um pacto chamado “welfare state”, contrato feito entre as classes sociais que manifestavam os conflitos entre capital/trabalho imploravam por igualdade e por um governo organizado da melhor maneira possível que proporcionasse ótimas condições de vida ao povo. Este pacto conciliou capitalismo e democracia, assegurando emprego e políticas sociais, e fez com que o Estado-Naçãose tornasse o mediador disto, sendo capaz de intervir como personagem principal na economia e na sociedade. Isto deu origem a gestão centralizada no Estado-Nação. Os Estados-Nação começam a se