Gestão não é esforço é resultado
MILHORETTO, Uilion.
2014.
A capacidade de obter o máximo de lucro sobre os recursos vem desafiando a estratégia empresarial e conduzindo o desenho organizacional. A máxima esperada de qualquer negócio é o aumento dos resultados com a redução de esforços. Este equilíbrio é a responsabilidade essencial da gestão em qualquer organização.
Ao pensar em organização no sentido de “grupo de instalações e pessoas com um conjunto de responsabilidades, autoridades e relações” (ABNT, 2000, p. 9), é adequado adotar que a razão de existir de qualquer organização é “satisfazer necessidades de seres humanos” (FALCONI, 2009, p. 3). Estes, por sua vez, são chamados stakeholders, ou partes interessadas, a saber: clientes, empregados, acionistas e sociedade. E, para Falconi (2009), a sobrevivência a longo prazo, de uma organização, é garantida pela satisfação simultânea das necessidades de suas partes interessadas.
Para Mackey e Sisodia (2013, p. 78) “os stakeholders fazem a empresa”, dado que estes são as pessoas que impactam e são impactadas pelo negócio. Portanto, o papel de uma organização é honrá-los como seres humanos, uma vez que “todos contribuem para a criação de valor e, portanto, é vital que compartilham dos benefícios da distribuição desse valor”. Este argumento fortalece e concorda com a expressão de Falconi (2009) de que os processos da organização devem ser direcionados para as métricas de satisfação: do cliente, dos empregados, e da sociedade; enquanto este direcionamento é possível através, e com, a saúde financeira, que “é essencial pois sem ela não existe vida na organização”.
Nesta esteira, ao pensar em resultados organizacionais é compulsório considerar os aspectos financeiros, a satisfação de clientes, a satisfação dos funcionários e a responsabilidade com a sociedade.
Em adição, “a transformação e a influência ecológica nos negócios se fazem sentir de maneira crescente e com efeitos econômicos cada vez mais profundos”