Gestão integrada de resíduos sólidos
ATERROS SANITÁRIOS
OBJETIVO
Propor uma gestão integrada dos resíduos sólidos em aterros sanitários, visando minimizar custos operacionais e maximizar os benefícios sociais e ambientais.
Assuntos tratados:
- histórico de disposição inadequada do lixo urbano;
- indicadores sociais e ambientais;
- propostas de educação ambiental;
- custos sócio-ambientais.
Observações:
Para a disposição dos resíduos sólidos é necessário um planejamento muito detalhado, pois se trata de uma atividade com um altíssimo potencial poluidor e que apenas a implementação de um aterro sanitário não atende aos requisitos de uma atividade sustentável.
1. INTRODUÇÃO
Consumismo desenfreado + crescimento populacional = acúmulo de resíduos sólidos.
Destino inadequado: lixões Lixo sem o devido tratamento = grande fonte de poluição ambiental.
Destino adequado: aterros sanitários Recebe e trata os resíduos sólidos urbanos = redução dos impactos ambientais.
Príncipos de um aterro:
- confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível;
- coletar e destinar resíduos produzidos pela disposição de forma ambientalmente correta (impermeabilização do solo, implantação de sistemas de drenagem eficazes, evitando uma possível contaminação da água, do solo e do ar).
Figura 1 – corte transversal de um aterro sanitário
FONTE: Manual de procedimentos operacionais, SEPLANTE/CONDER, 2003.
2. HISTÓRICO DE DISPOSIÇÃO INADEQUADA DO LIXO URBANO
De acordo com PACHECO et al. (1996), na América Latina são gerados diariamente 250 mil toneladas de lixo doméstico, dos quais somente 30% (75.000t) têm disposição adequada.
Do restante
-98% do lixo é colocado a céu aberto;
-1% é incinerado;
-1% decomposto.
A população mundial, gera 400.000.000 de toneladas de lixo por ano ou 1.100.000 t/dia;
Essa quantidade de lixo colocada em sacos de 20