GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE CONSÓRCIOS PARA SUA DESTINAÇÃO FINAL EM ATERROS SANITÁRIOS REGIONAIS.
Márcio Santos da Silva¹
RESUMO
Avaliou-se a implantação do aterro sanitário como o melhor modelo urbano-ambiental para a gestão integrada de resíduos sólidos urbanos e as formas para sua implantação, ou seja, em municípios isolados ou em consórcios de municípios. Foram analisados os investimentos em projetos e obras, equipamentos, móveis e utensílios, informática, máquinas, tratores, veículos e análise financeira para determinar o custeio mensal de cada modelo. Constatou-se que o consórcio é o modelo, numa economia de escala, que oferece maior viabilidade para implantação e operação atendendo uma população maior com uma estrutura similar a de um município isolado, mas com um custo menor a ser pago pelos usuários deste serviço.
Palavras-Chave: Resíduo Sólido, Aterro Sanitário, Consórcio, Intermunicipal.
¹ Professor Especialista em Gestão Ambiental, Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa, de Língua Inglesa e Graduando em Tecnologia em Gestão Pública pelo Instituto Federal do Paraná – Educação a Distância, telessala de Japurá, turma de quinta-feira, horário das 08:20 as 12:00h. marcioss@sanepar.com.br
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, a estimativa é que os seus mais de 190 milhões de habitantes produzam, aproximadamente, 241 mil toneladas de resíduos sólidos diariamente.
A destinação final desses resíduos é realizada da seguinte forma: 76% são lançados a céu aberto, 10% em lixões controlados, 13% em aterros sanitários e 01% passam por tratamento em forma de compostagem, reciclagem e incineração.
Esses números demonstram que a maioria dos resíduos tem destinação final incorreta. No entanto, a Lei 12.305/10 pretende modificar essa situação, pois estabeleceu um prazo até 2.014 para que todos os municípios do país deem destinação adequada