GESTÃO FAMILIAR
As empresas familiares surgiram no Brasil logo após o seu descobrimento por Portugal no início do século XIV, com as companhias hereditárias as quais podiam ser transferidas, por herança, aos herdeiros dos capitães que administravam as terras já desbravadas (OLIVEIRA, 2006).
Após a criação das capitanias hereditárias vieram muitas famílias tentar a sorte no Brasil e como a maioria não teve sucesso, com exceção de São Vicente e de Pernambuco (pelo sucesso da cana de açúcar e incentivo do governo), as outras capitanias ou foram abandonadas ou praticavam as culturas de subsistência, que mais tarde originaram as atividades mais diversas possíveis, iniciando os primeiros passos da economia brasileira.
Assim a maioria das organizações familiares tem sua história inicial vinculada à figura de um imigrante que, em algum momento da sua vida, saiu de uma realidade adversa e chegou a uma nova cidade sem grandes recursos matérias.
As empresas familiares nascem diante de uma ideia, na maioria das vezes audaciosa e uma enorme visão de negócio e começam com uma pequena quantidade de pessoas que geralmente são membros da família adquirindo assim duas características importantes para o surgimento do espírito empreendedor: audácia para correr risco e habilidade, para assim implantar um negócio (BERNHOEFT, RENATO, 2003).
As famílias empresarias no Brasil possuem origens e características muito próprias e quase todas elas são classificadas como micro, pequenas ou médias empresas, considerando que grande parte delas é familiar, podendo assim visualizar a influência dessa categoria na dinâmica do crescimento econômico brasileiro.
Segundo (FRUGIS, 2007) a empresa familiar tem uma importante participação no (Produto Interno Bruto) PIB e no crescimento tecnológico e social do país. Com seu avanço, em pouco tempo a empresa familiar tornou-se objeto de estudo, pois tem forte domínio sobre o ambiente econômico é