Gestão escolar
As escolas atualmente estão confusas e desorganizadas no âmbito da gestão escolar. Primeiro aspecto a ser analisado, refere-se à composição da equipe diretiva, pois se observa a inexistência de profissionais, tais como coordenador pedagógico, orientador educacional e supervisor escolar. Esta falta de profissionais afeta diretamente o cotidiano, por conseqüência o gestor não conseguirá trabalhar pontos fundamentais da gestão escolar, priorizando a burocracia. As instituições escolares lutam pela implementação de uma gestão compartilhada, mas estão enfrentando desafios, momentos tensos, conflitivos, no processo de sua transformação. Segundo Naura
“A direção se constrói e se legitima na participação no exercício da democracia e na competência da construção coletiva do projeto político pedagógico que reflita o projeto do homem e da sociedade que se quer” (2003, p. 113).
Atualmente as escolas não estão conseguindo implantar uma gestão dinamizadora. Não há qualquer trabalho realizado em equipe, cooperação, participação, diálogo e colaboração em seu processo. Além disso, a escola está permeada de conflitos, ou seja, professores que não possuem uma orientação para a realização de seu trabalho, por conseqüência suas aulas são caracterizadas tradicionais, centradas principalmente no docente, esquecendo que o aluno deve ser protagonista de seu próprio conhecimento. Para que de fato seja implantada uma gestão democrática e participativa deve ocorrer a colaboração de toda a comunidade escolar. A dificuldade encontrada para a efetivação de uma gestão participativa está na recusa de mudar para melhor, ou seja, descobrir que somos seres inacabados, buscando sempre aperfeiçoamento. Assim também com o processo de construção da gestão democrática da educação. Pois, ocorre uma recusa dos docentes e diretores em pensar coletivamente. Naura destaca que:
“O universo escolar é