Gestão de risco nos municípios

NOGUEIRA, F.R. Gestão de risco nos municípios. In: BRASIL, Ministério das Cidades/Cities Alliance . Prevenção de riscos de deslizamentos em encostas. Guia para elaboração de políticas municipais. 2006. p.28-45.
Fichamento
A existência de áreas de risco em municípios brasileiros são revelados todos os anos devido a acidentes causados por chuvas intensas ou prolongadas, em muitas cidades estes acidentes se repetem todos os anos, como se nenhuma medida fosse possível de ser tomada.
Nas manchetes, governantes responsabilizam outros níveis de governo, a ocupação de áreas perigosas pela população mais pobre ou até mesmo “excessos” da natureza.
O termo risco pode ser representado por uma fórmula, onde um determinado nível de risco R representa a probabilidade P de ocorrer um fenômeno físico (ou perigo) A, em local e intervalo de tempo específicos e com características determinadas; causando consequências C (às pessoas, bens e/ou ao ambiente), em função da vulnerabilidade V dos elementos expostos; podendo ser modificado pelo grau de gerenciamento g.
Ou seja, para analisarmos uma situação de risco devemos identificar qual é o perigo, qual a probabilidade deste fenômeno físico ocorrer, e analisar as consequências que ele causará. Não há risco sem alguma probabilidade de acidente nem acidente sem qualquer consequência de perda ou de dano. Finalmente, podemos atuar sobre o problema, diminuindo o risco através de um melhor gerenciamento.

Componente 1: O Perigo
O primeiro termo da equação de risco representa a probabilidade (ou perigo) de ocorrência do fenômeno físico (A) responsável pela situação de risco. Para identificar qual é o perigo, devem-se responder as questões:
(1) que processos naturais ou da ação humana são responsáveis por este perigo, como por exemplo: escorregamentos, queda de blocos rochosos, deslizamentos, etc;
(2) em que condições a sua evolução poderá produzir um acidente, que são diferentes para cada tipo de processo, como por exemplo: diversidade