Gestão escolar

1- INTRODUÇÃO

Há algum tempo, o modelo de família, considerado ideal pela sociedade, consistia em pai – mãe – prole. Sendo considerado todos os outros modos de organização familiar como desestruturados, desorganizados e problemáticos.
As condições históricas e as mudanças sociais determinam a forma como a família irá se organizar para cumprir sua função social.
Mudanças ocorridas no âmbito sócio-econômico, político e cultural, nos últimos 20 anos, têm um rebatimento importante sobre a família.
Observa-se uma infinidade de estruturas familiares que a cultura e os novos padrões de relações humanas vão produzindo como: a família de pais separados que realizam novas uniões as quais resultam uma convivência entre os filhos dos casamentos anteriores de ambos e os novos filhos do casal; a homossexual; a nuclear, a extensa; a família chefiada por mulher e outros.
Uma das transformações que tem ocorrido com maior evidência para a modificação da configuração tradicional da família, é à entrada da mulher no mercado de trabalho, quer para garantir a renda familiar, quer como projeto de vida profissional. Essa transformação vem produzindo efeitos no interior da família, na relação mãe-filho e na qualidade deste vínculo. O velho padrão em que o pai sai para trabalhar e a mãe fica em casa para cuidar de seus filhos é deixado de lado. Sendo assim, pai e mãe têm que se ausentar por longas horas e deixam seus filhos em creches, com babás e até mesmo parentes.
De acordo com a teoria de ligação afetiva de VANGHN, DEANE e WALTERS (1985), a separação da mãe, devido ao trabalho desta, é causadora de estresse para o bebê e pode perturbar o estabelecimento de relações afetivas seguras e de competências sociais futuras.
A criança que sofreu de privação materna, tem um certo grau de frustração no ambiente escolar. Por um lado tem necessidade de relações, por outro, demonstra medo de novas frustrações, tornando-se um desajustado social. Seu temperamento é impulsivo, extrovertido,